Suas mãos fortes cobriam meu rosto, afagavam minha face, senti as costas tocando a parede fria, a respiração dele intensa em meu ouvido e sua boca me beijando, quase me roubando o fôlego em movimentos firmes que uniam as línguas como se fossem apenas uma, dançando em sincronia, movidas pelos meus gemidos e seu corpo forte cobria por inteiro o meu, ergui a cabeça para conseguir encontrar aqueles olhos em fúria e novamente as mãos fortes me tocaram, me levantando pela cintura e fora quando senti que estava dentro de mim e a cada movimento minhas costas roçavam contra a parede úmida, sim doía, mas não ousei gritar que chega, não... Minha pele transpirava deslizando os fartos seios sobre a dele, confortáveis naquele ritmo imposto por aquele que me tomava sem pudores e então sua boca mordiscou meus lábios e excitada abri meus olhos percebendo que estávamos numa masmorra, meus pés descalços sentiam as pernas dele sobre o tecido grosso de suas vestes, o cheiro que exalava de seu corpo mesclado ao daquele lugar podendo escutar os gritos de agonia distantes, o calor da fornalha quase conseguindo ouvir com nitidez o som da lenha crepitando e fora quando a voz dele ecoou pelos meus sentidos me buscando, me trazendo novamente para aquela união, intensificando seus movimentos me obrigando a senti-lo – Minha, será sempre minha – Sussurrava enquanto sentia seu prazer extremo me inundando com volúpia assim como seriam seus beijos e pressionada contra a parede gélida gozei vencida, rendida, feito escrava submissa entregue ao deleite de seu senhor, de seu doce algoz.
Autora: Carla Regina
Achei mto interessante seu blog, suas historias e poesias. Tenho um trabalho similar e gostaria de compartilhar com vc, ou trocar materiais. Poderia visitar meu blog? E qualquer coisa basta me seguir no facebook.
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Obrigado e aguardo seu retorno.
Wagner